quarta-feira, 14 de setembro de 2011

9ª FESTA DE SÃO COSME E SÃO DAMIÃO




Participem dessa festa tão bonita!...contamos com a presença de todos


São Cosme e Damião, que por amor a Deus e ao próximo vos dedicastes à cura do corpo e da alma de vossos semelhantes, abençoai os médicos e farmacêuticos, medicai o meu corpo na doença e fortalecei a minha alma contra a superstição e todas as práticas do mal.
Que vossa inocência e simplicidade acompanhem e protejam todas as nossas crianças. Que a alegria da consciência tranqüila, que sempre vos acompanhou, repouse também em meu coração. Que a vossa proteção conserve meu coração simples e sincero, para que sirvam também para mim as palavras de Jesus: "Deixai vir a mim os pequeninos, porque deles é o Reino do Céu".
 São Cosme e Damião rogai por nós. 
Amém. 

27 de Setembro dia de São Cosme e São Damião

Setembro,chegou o mês de Cosme e Damião, mês das balas, doces, bonecas e carrinhos, mês dos Erês!


São Cosme e Damião, os santos gêmeos, nasceram na Arábia, no século III, filhos de uma família nobre. Estudaram medicina na Síria e depois foram praticá-la em Egéia. Circunstancialmente entraram em contato com o Cristianismo, tornando-se fervorosos seguidores do cristianismo.
Confiando sempre no poder da oração e na confiança da providência divina usaram sua arte médica para curar os necessitados. Não cobravam por seus serviços médicos, e por esse motivo eram chamados de "anárgiros", ou seja, aqueles que "não são comprados por dinheiro". O seu objetivo principal era a conversão dos pagãos à fé cristã, o que bem faziam através da prática da medicina. Desta forma, conseguiram plantar em terra fértil a semente cristã em muitos corações, sendo numerosas as conversões.
Cosme e Damião viveram alguns anos como médicos e missionários na Ásia Menor. As atividades cristãs dos médicos gêmeos chamaram a atenção das autoridades locais da época, justamente quando o Imperador romano, Diocleciano, autoriza a perseguição aos cristãos, por volta do ano 300. Por pregarem o cristianismo em detrimento dos deuses pagãos, foram presos e levados a tribunal e acusados de se entregarem à prática de feitiçarias e de usar meios diabólicos para disfarçar as curas que realizavam. Ao serem questionados quanto as suas atividades, São Cosme e São Damião responderam: "Nós curamos as doenças em nome de Jesus Cristo e pelo seu poder". Recusando-se adorar os deuses pagãos, apesar das ameaças de serem torturados, disseram ao governador que os seus deuses pagãos não tinham poder algum sobre eles, e que eles só adorariam o Deus Único, Criador do Céu e da Terra“!
Por não renunciarem aos princípios religiosos cristãos sofreram terríveis torturas; porém, elas foram inúteis contra os santos gêmeos, e, em 303, o Imperador decretou que fossem decapitados. Cosme e Damião foram martirizados no ano de 303, na Egéia. Seus restos mortais foram transportados para a cidade de Cira, na Síria, e depositados numa igreja a eles consagrada. No século VI uma parte das relíquias foi levada para Roma e depositada na igreja que adotou o nome dos santos. Outra parte dela foi guardada no altar-mor da igreja de São Miguel, em Munique, na Baviera. Os santos gêmeos são cultuados em toda a Europa, especialmente Itália, França, Espanha e Portugal. Em 1530, na cidade de Igaraçu, em Pernambuco, foi construída uma igreja em sua homenagem.
São Cosme e Damião são venerados como padroeiros dos médicos e farmacêuticos, e por causa da sua simplicidade e inocência também são invocados como protetores das crianças.
Como acontece com tantos outros santos, a vida dos santos gêmeos está mergulhada em lendas misturadas à história real. Segundo algumas fontes eles eram árabes e viveram na Silícia, às margens do Mediterrâneo, por volta do ano 283. Praticavam a medicina e curavam pessoas e animais, sem nunca cobrar nada.
O culto aos dois irmãos é muito antigo, havendo registros sobre eles desde o século 5, que relatam a existência, em certas igrejas, de um óleo santo, que lhes levava o nome, que tinha o poder de curar doenças e dar filhos às mulheres estéreis.
Aqui no Brasil, a devoção trazida pelos portugueses misturou-se com o culto aos orixás-meninos (Ibjis ou Erês) da tradição africana yoruba. São Cosme e São Damião, os santos mabaças ou gêmeos, são tão populares quanto Santo Antônio e São João. São amplamente festejados na Bahia e no Rio de Janeiro, onde sua festa ganha a rua e adentra aos barracões de candomblé e terreiros de umbanda, no dia 27. No dia 27 as crianças saem às ruas para pedir doces e esmolas em nome dos santos e, as famílias aproveitam para fazer um grande almoço, servindo a comida típica da data: o chamado caruru dos meninos.
Segundo a lenda africana, os orixás-crianças são filhos de Iemanjá, a rainha das águas e de Oxalá, o pai de toda a criação. Outras tradições atribuem a paternidade dos mabaças (gêmeos) a Xangô, tanto que a comida servida aos Ibejís ou Erês, chamados também carinhosamente de “crianças” é a mesma que é oferecida a Xangô, o senhor dos raios, o caruru. Uma característica marcante na Umbanda e no Candomblé em relação às representações de São Cosme e São Damião é que junto aos dois santos católicos aparece uma criancinha vestida igual a eles. Essa criança é chamada de Doúm ou Idowu, que personifica as crianças com idade de até sete (7) anos de idade, sendo ele o protetor das crianças nessa faixa de idade. Junto com o caruru são servidas também as comidas de cada orixá, e enquanto as crianças se deliciam com a iguaria sagrada, à sua volta, os adultos cantam cânticos sagrados (oríns) aos orixás. 

Fonte: http://www.uniafro.xpg.com.br/saocosmeedamiao.htm





quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Mensagem de Hoje!



Boa Tarde a Todos!

Atotô !!

Mês de agosto, vamos falar dele Obaluaê




Na Umbanda, o culto é feito a Omulu, que se desdobra com o nome de Obaluaê. Orixá originário do Daomé, Obaluaê também conhecido como Omulu, sua forma velha, detém o poder sobre a cura das doenças. É um Orixá sombrio, tido entre os iorubanos como severo e terrível caso não seja devidamente cultuado, porém Pai bondoso e fraternal para aqueles que se tornam merecedores, através de gestos humildes, honestos e leais.
Arquetipicamente, lega a seus filhos tendências ao masoquismo e à autopunição, um austéro código de conduta e possíveis problemas com os membros inferiores, em geral, ou pequenos outros defeotos físicos.
Ao Senhor da doença é relacionado um arquétipo psicológico derivado de uma postura na dança: se nela Obaluayê esconde dos espectadores suas chagas no rosto e na pele em geral, não deixa de mostrar, pelos sofrimentos implícitos na sua postura, a desgraça que o abate. No comportamento do dia a dia, tal tendência se revelaria através de um caráter masoquista, compondo aquele tipo de pessoas que costumam exagerar seus sofrimentos ao externá-los para outras pessoas.
Os filhos de Obaluaê se definem como pessoas que são incapazes de se sentir satisfeitas quando a vida lhes corre tranquila. Podem atingir situações materiais invejáveis e rejeitar, um belo dia, todas essas vantagens por causa de certos escrúpulos imáginarios. Pessoas que em certos casos sentem-se capazes de se consagrar ao bem estar dos outros, fazendo completa abstração de seus próprios interesses e necessidades vitais.
A marca mais forte de Obaluaê (Omulu) não é a exibição de seu sofrimento, mas o sofrimento em si. Ele se revelaria numa tendência autopunitiva muito forte, que pode tanto se revelar como grande capacidade de somatização de problemas psicológicos em forma de doenças físicas como elaboração  de rígidos conceitos de moral que afastam seus filhos no santo do dia a dia, das outras pessoas em geral e dos prazeres. Sua insatisfação básica, portanto, não se reservaria contra a vida, mas sim contra si mesmo, uma vez que foi estigmatizado pela marca da doença, já em si uma punição. Como a palha cobre suas chagas e lhe empresta um caráter tenebroso, o filho desse Orixá ocultaria sua individualidade como uma máscara de austeridade e até certa aura de respeito e de imposição de certo medo aos outros. Entretanto, isto não ocorre, pois se apresentam humildes, simpáticos e caridosos. Assim é que na Umbanda este Orixá toma a personalidade da caridade na cura das doenças, sendo considerado o "Orixá da Saúde", Chefe da 3ª. Linha da Umbanda

Algumas lendas de Obaluaê

Por causa do feitiço usado por Nanã para engravidar, Omolu nasceu todo deformado. Desgostosa com o aspecto do filho, Nanã abandonou-o na beira da praia, para que o mar o levasse. Um grande caranguejo encontrou o bebê e atacou-o com as pinças, tirando pedaços da sua carne. Quando Omolu estava todo ferido e quase morrendo, Iemanjá saiu do mar e o encontrou. Penalizada, acomodou-o numa gruta e passou a cuidar dele, fazendo curativos com folhas de bananeira e alimentando-o com pipoca sem sal nem gordura até que o bebê se recuperou. Então Iemanjá criou-o como se fosse seu filho.


Omolu tinha o rosto muito deformado e a pele cheia de cicatrizes. Por isso, vivia sempre isolado, se escondendo de todos. Certo dia, houve uma festa de que todos os Orixás participavam, mas Ogum percebeu que o irmão não tinha vindo dançar. Quando lhe disseram que ele tinha vergonha de seu aspecto, Ogum foi ao mato, colheu palha e fez uma capa com que Omolu se cobriu da cabeça aos pés, tendo então coragem de se aproximar dos outros. Mas ainda não dançava, pois todos tinham nojo de tocá-lo. Apenas Iansã teve coragem; quando dançaram, a ventania levantou a palha e todos viram um rapaz bonito e sadio;e Oxum ficou morrendo de inveja da irmã.


Quando Obaluaê ficou rapaz, resolveu correr mundo para ganhar a vida. Partiu vestido com simplicidade e começou a procurar trabalho, mas nada conseguiu. Logo começou a passar fome, mas nem uma esmola lhe deram. Saindo da cidade, embrenhou-se na mata,onde se alimentava de ervas e caça, tendo por companhia um cão e as serpentes da terra. Ficou muito doente.Por fim, quando achava que ia morrer, Olorun curou as feridas que cobriam seu corpo. Agradecido, ele se dedicou à tarefa de viajar pelas aldeias para curar os enfermos e vencer as epidemias que castigaram todos que lhe negaram auxílio e abrigo.
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Atotô !!!






 

domingo, 24 de julho de 2011

Tem Orixá na Musica

Fazendo uma pesquisa sobre Musica Popular brasielira, notei quantas musicas sobre orixás existe na midia atualmente, então vou postar aqui algumas delas


Carolos Budy - Casa de Guerreiro




Cordel do Fogo Encantado - Pedrinha



Carlinhos Brown




Clara Nunes - Guerreira


Débora Blando- Unicamente




Daniela Mercury - Milagres do Povo



Leci Brandão - Yemanja




Maria Bethania - Awô Iansã



Marisa Monte- Lenda das Sereias



Martinho da Vila - Festa de Umbanda

















Margareth Menezes e Matheus Aleluia- Cordeiro de Nanã/ Deixa gira rirar
















O Raphpa- Cristo e Oxalá
















Rita Ribeiro- Xangô o Vencedor
















Zeca Baleiro- Mamãe Oxum
















Zeca Pagodinho- Ogum


sábado, 23 de julho de 2011

Os Símbolos Sagrados Da Umbanda

quantas e quantas vezes ouvimos Raul Seixas cantar em "Eu nasci a 10 mil anos atrás", "... eu vi os símbolos sagrados da umbanda..." e nos perguntamos,  que símbolos são esses?!

O Ponto Riscado é utilizado nos trabalhos efetuados pelas entidades e também como identificador da mesma. A Pemba é um instrumento sagrado na Umbanda, pois nada se faz com segurança sem a grafia mágica do Ponto Riscado. Ao riscar seu ponto através do médium, a entidade estabelece o contato vibratório com as energias da Espiritualidade Superior.
A escrita mágica simbólica é tão antiga quanto a humanidade, e é um bem colocado à disposição da humanidade pelos Seres Espirituais Superiores, de que muitos tem se servido no decorrer dos séculos. Existem milhares de ondas vibratórias que formam telas infinitas, dasquais são retirados modelos de símbolos e signos mágicos que são riscados e ativados no plano material.
Os Guias Espirituais costumam trabalhar com espaços mágicos fechados ou circulares; assim, suas irradiações ficam contidas dentro do círculo e não interferem nos outros espaços mágicos riscados por outros guias dentro do mesmo espaço físico coletivo. Os Guias Espirituais de Umbanda, se servem de uma certa quantidade de símbolos e signos mágicos que aparentemente é limitada a algumas centenas apenas, pois pode-se encontrar em pontos riscados de diferentes entidades a reprodução de símbolos e signos idênticos.
O ponto riscado é, na verdade, o selo, o cartão de visitas, a identificação , o brasão e a bandeira da entidade. São verdadeiros códigos registrados e sediados ao mundo espiritual que identificam poderes, tipos de atividades, e os vínculos iniciáticos da falange. Quando traçados sem conhecimento, não projetam sua grafia luminosa e não passam de rabiscos. Ponto Riscado é magia, e, par se utilizar deles, é ncessário conhecimento.
Dependendo do trabalho a ser realizado ou cerimônia, pode-se utilizar tambem além do giz de pemba, a pólvora, oazeite, um ponteiro na areia ou até mesmo traçá-lo mentalmente, mas isso já requer muita prática.

SÍMBOLOS E SEUS SIGNIFICADOS NA MAGIA DA UMBANDA

Círculo – representa o Criados, o Universo, a Perfeição. È o símbolo da
eternidade.
Ponto – O Ser Supremo , a Origem.
Linha reta horizontal: o mundo material
Linha reta vertical : a alma humana em busca do retorno ao criador.
Duas linhas retas : o masculino e o feminino
Uma linha curva : a polaridade
Uma linha sinuosa: regeneração e vida
Dois traços curvos: as duas polaridades, positiva e negativa
Triângulo: Força Divina
Dois triângulos (estrela de 6 pontas) : todas as forças do Cosmo em equilíbrio
Quadrado : os quatro elementos: terra, fogo, agua e ar
Pentagrama: o Selo de Salomão: A Linha do Oriente, Oxalá, a Luz de Deus.
Tres estrelas representam as Almas e os Pretos Velhos.
Arco e Flecha: Força Espiritual, energia e potencia.
Espada: a alma em busca do criador, a luta, o trabalho, o guerreiro.
Coração: almas equilibradas, o amor.

A LEI DE PEMBA

A magia dos sinais na Umbanda possibilita seus próprios símbolos, que representam os Orixás, os Guias e Protetores, relacionados com os planetas, as forças elementares da Natureza e a Numerologia.
Essa grafia sagrada – os Pontos Riscados – identifica Guias e Protetores com seus nomes próprios, e representam tambem os canais energéticos mais sutis em nosso organismo material.
A Umbanda possui, portanto, seu conjunto de símbolos e sua grafia sagrada, denominada Lei de Pemba, e não precisa recorrer às simbologias de outras origens, podendo compor assim, seus próprios símbolos ou talismãs.
Na magia dos talismãs, o homem está relacionado ao Pentagrama, a estrela de cinco pontas que possui polaridade dupla: uma ponta ponta para cima (positivo) e a outra para baixo (negativa).
O pentagrama é um símbolo universal, representativo da raça humana –
é o ponto de junção entre o material e o imaterial.
Fonte: Matéria retirada da Revista Espírita de Umbanda ed. 6

Opinião sobre Filme

Hoje vou relatar a minha opinião sobre o filme  " As Mães de Chico Xavier".
Um filme brilhante, um dos mais emocionantes filmes sobre a vida e obra de Chico, um filme com roupagem simples, mas um filme emocionante.
O filme mostra a visão de 3 mães com  idades diferentes e com a unica coisa em comum "seus filhos".

Uma mãe sofre com os problemas e a perda do filho jovem para o vicio das drogas, a 2ª mãe com um filho de 6 anos, que tenta de todas as formas suprir a ausência do pai, e após sua morte tenta mostrar para o marido que seu filho ainda está vivo em outro lugar e por fim a 3ª mãe, que passa por uma gestação indesejada.
Além de mostrar relatos de mulheres que buscaram Chico para terem "paz" após a morte de seus filhos, o film nos ensina e nos mostra o uso do amor, compreensão e do perdão ao próximo e a si mesmo.

Uma dica de filme para o fim de semana